Ex-presidente do Flamengo e " o baixo nível da política dos clubes brasileiros"
Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo disse outro em uma entrevista - excelente - ao jornal o Lance, que não guarda mágoas e que o grupo político que ele lidera "não trabalhará contra" e nem vai repetir "o baixo nível" de oposição com o qual teve que conviver desde 2015, quando houve a cissão da Chapa Azul, com a saída de membros e vice-presidentes, que hoje fazem parte da direção.
Bandeira de Mello afirmou ainda que " toda a minha diretoria está na arquibancada, torcendo a favor do Flamengo. Ninguém do nosso grupo vai fazer nada para dificultar o trabalho de ninguém. reconhecemos que existe outra diretoria e que nosso papel é continuar torcendo da arquibancada".
Quando estive em Lima ao lado do repórter Dionisio Outeda na cobertura da final de Libertadores testemunhei o carinho da torcida do Flamengo por Eduardo Bandeira de Mello.
" A revolução que fizemos não foi só na área financeira. Fizemos uma revolução gerencial, pois os métodos e os padrões de governança do clube mudaram da água para o vinho. Fizemos uma revolução jurídica, pois o jurídico do Flamengo foi sempre complicado. Tínhamos mais de 600 ações trabalhistas e no nosso período terminamos praticamente zerados" disse Bandeira de Mello.
Responsabilidade Fiscal: " Conseguimos aprovar o que chamamos de Responsabilidade Fiscal Rubro-Negra em 2015. Uma mudança no estatuto que tem certas salvaguardas para impedir, vamos dizer assim, delinquências gerenciais. Se acontecer de ter apropriação indébita de novo, uma gestão temerária, o dirigente responde como pessoa física e pode sofrer processo de impeachment".
Para mim um dos maiores injustiçados no futebol brasileiro. Fez o que fez, profissionalizou o clube e era perseguido e alvo de “emboscadas políticas” no clube carioca.
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